Durante uma semana o arquiteto, de Pinhalzinho, Emanuel Pressi acompanhou os jogos Olímpicos que aconteceu no mês de agosto no Rio de Janeiro
Na mídia as notícias eram um misto de alegria e frustração. Problemas de estrutura, violência e até má organização. Já para o público que viveu de perto estes dias ficou a lembrança de que o “lado bom” do Brasil ainda tem jeito. Foi essa, também, a percepção do arquiteto Emanuel, que teve o privilégio de acompanhar momentos importantes dos jogos no Brasil.
“É uma mistura de sotaques e sensações. Estar presente em um grande evento é fazer parte da história, reconhecer as potencialidade do esporte, se emocionar com a torcida e ainda conhecer esportes que não são tradicionais no nosso país”, afirma o arquiteto.
Além de participar da abertura, ele assistiu aos jogos de futebol, basquete, canoagem, atletismo, vôlei masculino, vôlei de praia feminino, natação, boxe e rúgbi. “A abertura foi emocionante. Me senti orgulhoso com a “incrível grandiosidade do evento”, foi lindo ver tudo aquilo dentro do nosso país. Foi contada a história do Brasil valorizando a cultura e enfatizando que não temos só a parte de festa e carnaval, mas temos personalidades importantes, belezas naturais e que precisamos ter responsabilidade ambiental”, disse.
Sobre os jogos, a emoção é indiscutível: “o vôlei masculino com certeza foi um jogo muito especial, não só pela vitória mas pela torcida, foi uma energia incrível no ginásio. Um destaque de experiência foi a canoagem slalom, que eu particularmente não conhecia. É muito empolgante e nessa competição parecia que estávamos em outro país, muitos estrangeiros e quase nada de brasileiros”, lembra.
A segurança não foi nada ruim como divulgada pela grande imprensa. “Foi Perfeita, não tenho praticamente nenhum ponto negativo sobre segurança. Quanto a organização nos jogos, poucos pontos negativos sem relevância. Fiquei realmente encantado com toda a parte estrutural, estádios, complexos, instalações da imprensa, etc. tudo o que envolvia a parte de jogos estava super organizado, a única coisa era os passeios turísticos fora do parque que demoravam um pouco mais para chegar” afirmou.
Depois dessa experiência Emanuel reforça que fica a lição. “Nosso país assumiu a missão de realizar essa olimpíada e buscou o melhor, apesar de todos os comentários negativos que antecederam, tudo foi feito buscando a perfeição e o resultado foi esse evento incrível. Acredito que está na hora da gente deixar de lado essa história de improviso, “do jeitinho brasileiro” e começar a buscar e fazer as coisas com excelência, como foram o jogos, fazer acontecer e fazer do melhor jeito” e continua… “como exemplo dos atletas a lição é superação. Não se consegue nada sem esforço, sem persistência. É anos de aprendizado, da busca pelo melhor. É assim para tudo na nossa vida, se não corrermos atrás e persistirmos não chegamos a lugar nenhum”.
Acompanhe alguns momentos: